
domingo, 31 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


AVATAR
Não é preciso ser cinéfilo pra saber que a fruição da experiência cinematográfica é altamente particular. Mas é do filme a obrigação de conquistar o espectador, que, por sua vez, com seu olhar (generoso ou não) ajuda a construir o filme. A relação da obra com o espectador também é a obra. Diante da comoção que Avatar tem causado, digo isso pra amenizar minha culpa por ter achado o filme legal e só. Culpa do filme!
A história do estrangeiro num planeta desconhecido, com objetivos escusos, que aos poucos se rende à sabedoria e aos valores do povo nativo, que se transforma, se apaixona, se redime, se salva e salva o novo mundo (senti falta de uma trilha sonora a la Disney). O alerta ecológico, o imperialismo armado, as guerras (assuntos super pertinentes) com clássicas doses de romance, ação, ficção científica, fantasia e aventura. Tudo ali no seu devido lugar. Ficou a sensação de déjà vu.
É inegável que é um filme importante. A despeito de ser o mais caro já feito, o filme reviu modos de fazer cinema. Além disso, as imagens - de um poder imaginativo! - são um deslumbre visual, sensacionais. A tal nova tecnologia é realmente incrível. O que não é suficiente pra fazer desse um grande filme pra mim. Um filme-pipoca (e isso não é demérito) que por definição tem a função de entreter. E pra mim foi apenas o que aconteceu.
A história do estrangeiro num planeta desconhecido, com objetivos escusos, que aos poucos se rende à sabedoria e aos valores do povo nativo, que se transforma, se apaixona, se redime, se salva e salva o novo mundo (senti falta de uma trilha sonora a la Disney). O alerta ecológico, o imperialismo armado, as guerras (assuntos super pertinentes) com clássicas doses de romance, ação, ficção científica, fantasia e aventura. Tudo ali no seu devido lugar. Ficou a sensação de déjà vu.
É inegável que é um filme importante. A despeito de ser o mais caro já feito, o filme reviu modos de fazer cinema. Além disso, as imagens - de um poder imaginativo! - são um deslumbre visual, sensacionais. A tal nova tecnologia é realmente incrível. O que não é suficiente pra fazer desse um grande filme pra mim. Um filme-pipoca (e isso não é demérito) que por definição tem a função de entreter. E pra mim foi apenas o que aconteceu.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E DEUS INVENTOU O PETIT GATEAU
Das minhas resoluções de ano novo, uma das mais importantes é cuidar melhor da minha saúde. O colesterol não anda muito legal. O triglicérides prepara uma revolta silenciosa. A barriga teima em existir, cada dia mais vistosa. As balanças implicaram comigo e deram pra aumentar meu peso. Logo eu, um cara tão gente fina, quer dizer, nem tão mais fino assim...
Ah, mas como é bom se entregar ao prazer da gula. Aquele fettuccine Alfredo... aquela feijoada do sábado... o churrasquinho de domingo ...e o brigadeiro de colher...e a pizza de milho e bacon, muito bacon... e o sorvete de abacaxi...hum! Ilegal, imoral ou engorda? Não sei. Eu tenho para mim, que depois de descansar no sétimo dia (lá em Genesis), Deus ficou com a cuca fresca e teve uma ideia brilhante: inventou o petit gateau. A cereja do bolo da criação. Maravilha da gastronomia! Não é divino? Então porque eu tenho que pagar esse pecado?
Tá bom eu me rendo. É óbvio que tá na minha conta zelar pelo meu corpo. Então, vou me entregar aos prazeres da malhação. Afinal, adoro uma academia. Toda aquela aparelhagem pra me fazer sentir dor. Como é bom levantar peso!
Mas ponderemos: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Como nos ensina Buda, a virtude está no caminho do meio (a melhor resposta pra muitas perguntas). Então, nada de excesso ou escassez. Sem abandonar as delícias da cozinha. Sem ser sedentário (descontando-se a dança de salão). Ser responsável e, sobretudo, agir. Eu sei que meu corpo é meu templo. E é assim que devo tratá-lo.
domingo, 3 de janeiro de 2010


QUE VENHA 2010
Pode até ser uma ilusão de calendário, mas é que de um dia pro outro temos um ano novinho em folha. É como se a gente pudesse refazer a mala, deixando pra trás o que não vai ser útil pra viagem. É como se a gente ganhasse um caderno novo pra escrever uma nova história. É como se a gente tivesse olhos de criança pra descobrir novos jeitos de se divertir. É hoje e daqui pro futuro.
Eu fico animado com o ano novo. Até me pego com São Judas e faço uma lista de desejos. Se vão ser realizados, não importa. O novo ano representa e apresenta novas possibilidades. Então, eu já começo cheio de boas intenções. Como propõe a poeta Elisa Lucinda: “...um brinde ao que está sempre em nossas mãos. A vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão”. Tim! Tim!
Eu fico animado com o ano novo. Até me pego com São Judas e faço uma lista de desejos. Se vão ser realizados, não importa. O novo ano representa e apresenta novas possibilidades. Então, eu já começo cheio de boas intenções. Como propõe a poeta Elisa Lucinda: “...um brinde ao que está sempre em nossas mãos. A vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão”. Tim! Tim!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Adriana Partimpim foi um sucesso. Música pra crianças e pra adultos (des)avisados. Então, Partimpim 2 já nasceu com pedigree. E eu adorei. Caetano Veloso disse alguma coisa do tipo que Adriana Calcanhotto, a Partimpim, consegue deslocar uma música de um determinado contexto para inseri-la no universo infantil. Eu assino embaixo (agora a fala dele tem respaldo). Isso é o mais bacana dos discos da Partimpim. Ela tem um olhar de criança pro mundo e pra música. Aí, não dá outra. O resultado é inventivo, lúdico, divertido, poético, animado e mais um monte de adjetivos.
No disco, Gatinha Manhosa que o Rei e o Tremendão provavelmente fizeram pra algum broto legal, vira uma música pra felinos, ou melhor, pra Ming lé, a gata da Partimpim. Tem a versão-catecismo do Zé Ramalho pra uma música do Bob Dylan. Tem Villa-Lobos. Tem João Gilberto. Tem Na massa, uma música que sugere mil imagens, de Davi Moraes e Arnaldo Antunes. Tem uma do próprio Caetano, Alexandre, que virou uma aula musicada de história. Tem mesmo é que ouvir! Pra animar esse post escolhi (missão difícil) da própria Partimpim, o forró moderninho sobre amor Menina, Menino. Um clique por um som!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


ENTÃO É NATAL
Agora que passou, eu confesso que sou da turma que acha o Natal uma data melancólica. Sei que o 25 de dezembro é carregado de simbolismos bonitos e importantes. O tempo do (re)nascimento, da esperança, da possibilidade, do novo. Talvez por estar mais sensível a esses simbolismos, fico mais triste por ver o que andamos fazendo com a vida, com o mundo. Talvez o frenesi consumista que nos envolve nessa época também contribua pra data perder um pouco do sentido. Talvez a Simone cantando “Então é Natal” me encha um pouco o saco.
Pode até parecer contraditório, mas apesar disso tudo, nunca deixo de me comover com a data. Nunca deixo de me encantar com a Praça da Liberdade toda iluminada. Nunca deixo de renovar meus votos de esperança numa vida melhor, num mundo melhor. Nunca deixo de estar com os meus, em volta da mesa, celebrando e agradecendo... É sem dúvida uma data especial, que pode, na sua essência, se estender pelos outros dias do ano. Por que não?
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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