quarta-feira, 24 de março de 2010

TERRA, TERRA

Sempre adorei ouvir as histórias dos "antigos". Lembro de quando eu era criança e minha avó materna contava muitos "causos". Alguns me marcaram. Lá ia ela: era uma vez... o apocalipse (olha que ótima ideia pra uma criança ter uma boa noite de sono!). Era assustador. Fato é que, nestes tempos estranhos, não sei se estou vivendo num filme catástrofe de Hollywood ou naquela historinha meiga da minha vovozinha.

É enchente, terremoto, tsunami, tufão e tragédia atrás de tragédia. Já me disseram que esses fenômenos naturais sempre ocorreram como agora. A diferença é que, com os lugares cada vez mais super-habitados, as consequências são mais perceptíveis e fatais.

Outros me falaram sobre um ciclo natural de renovação da Terra. Eu disse natural. Então, contentemo-nos com a nossa insignificância e aceitemos a transformação do planeta. Natural!

Eu sei lá... Minha teoria particular é de que o planeta, como um "organismo" vivo, tá fazendo sua revolução silenciosa pra eliminar os corpos estranhos que estão causando desconforto no seu funcionamento. Olha só: a gente, do alto da nossa prepotência, chega aqui, mete a mão em tudo, muda rio de lugar, faz prédio no oceano, emporcalha o ar, derruba uma florestinhas e ainda achamos que vamos sair impunes disso. Pode ser maluquice. Eu sei que sou muito "impressionável". Mas vai que as historinhas da minha vó tinham fundamento?

Por via das dúvidas, custa a gente ser mais educado com o planeta? Não é papo de ecochato, não. É só uma questão de educação. Bem básica. Não jogo papel de bala pela janela do carro, não entupo bueiros. Uso menos sacolinha de plástico, gero menos lixo. E por aí vai. Sei das "condições" que nossa "civilização evoluída" construiu pra se sustentar e que são praticamente irreversíveis. Difíceis de abrir mão. Mas eu tô falando é da conhecida história das pequenas ações que fazem a diferença. Se a gente não salvar o planeta do fim, pelo menos a gente se salva da mediocridade.

terça-feira, 23 de março de 2010

da série B I L H E T E S | nº 27

sábado, 13 de março de 2010

da série B I L H E T E S | Nº 26

Só pra saber: Em 2009, escrevi alguns bilhetes (pra ser exato, 25) com poesias ou textos poéticos que escaneei e enviei a alguns amigos. Uma maneira simples de demonstrar meu carinho por essas pessoas. Uma maneira pretensiosa de querer transformar o dia delas (com uma reflexão ou um risinho no canto da boca). Mas pra não ser incoveniente (enchendo a caixa de email de ninguém) e para que outros amigos também os leiam, caso queiram, os bilhetes vieram parar aqui no blog. Até o 27!

domingo, 7 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

SAMPA

Acho que eu não gostaria de morar em São Paulo. BH, escondida entre as montanhas, de um jeito meio canceriano, combina mais comigo. Mas eu não resisto. Me gusta demais a paulicéia. Quando chego em São Paulo, parece que cheguei no mundo (alguma coisa também acontece no meu coração). Pode ser provincianismo, mas aquela cidade frenética, alheia a minha presença e humanamente cinza me dá uma sensação de liberdade...

E ainda tem os detalhes que me seduzem (não quero saber dos problemas): avião pousando entre prédios, café da manhã na Bela Paulista, sgroppino no Piola (drink que a Fabiana me apresentou e a única chance de eu ficar bêbado na vida), o Museu da Língua Portuguesa, a chuvinha que cai, a avenida Paulista, feira com stand da Papel e Tudo e por aí vai.

Mas é sempre assim, um pulo lá, um pulo cá. De SPO a BHZ. A gigante ficando minúscula, nuvens cobrindo a cidade e fui. Sou devoto de São Paulo!

Um play pra ouvir a música que mais me faz lembrar Sampa e não é a do Caetano: Lá vou eu, Zélia Duncan.