sábado, 31 de dezembro de 2011


da série B I L H E T E S |Nº 70

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CARA DE JILÓ

Oi! Ainda tem alguém aí? Eu sei. Cometo o pecado mais hediondo que um (pretenso) blogueiro pode cometer: a infrequência. Mas a vida anda louca (ou serei eu?). Mil coisas a fazer, a dançar, a correr, a conquistar...Quanta sede! E pra ajudar, a criança aqui quebrou um osso da mão e vai amargar mais 3 semanas de gesso (além das 3 já cumpridas).

Quando soube que teria que engessar o braço, pensei logo: não vou poder dançar as coreografias de fim de ano no baile da Incomodança (onde faço minhas sagradas aulas de dança de salão). Aí, fiquei mais triste ainda. É o seguinte: eu nunca sei porque me meto a participar dessas danadas apresentações (dada minha timidez e minha facilidade pra errar as coreografias), mas sei que é bom me desafiar assim. E no final é uma festa só.

Com a patinha esquerda imobilizada (detalhe: sou canhoto), fui logo avisar meu querido professor pra arrumar alguém pra me substituir. Mas, ele, o doidão do Mauro, me respondeu logo que se eu não estivesse com dor, queria que eu dançasse assim mesmo. E eu, tão doidão quanto ele, topei.

‘Bora dançar! Uma salsa deliciosa com o grupo e um samba com a Leiloca. Com o figurino incrementado (essa pulseira branca no braço esquerdo), o primeiro dia de apresentações foi ótimo: errei a coreografia de salsa e no samba o chapéu caiu, tropecei, os óculos voaram longe e eu me diverti pra caramba. No segundo dia, tudo certo! Mais feliz ainda! Para além do esforço de dançar com o braço engessado, sempre tem a torcida dos colegas da dança pra tudo dar certo (uma energia super do bem), as coreografias eram super divertidas (pelo menos pra mim, que estava lá dançando) e tinha amigos dançando juntos (quer melhor?). Barato total!

Pra ajudar passar esses dias chatinhos (e logo logo, se Deus quiser, vou estar bom) dançar foi meu antídoto, sem contraindicações, funcionando melhor que antiinflamatórios e analgésicos.

Um viva ao Deus da dança (ou ao meu Deus que dança)!

P.S.: Cara de jiló é como está a minha por ter ficado tão ausente aqui no blog (prometo assiduidade em 2012) e é também o nome do samba que dancei com a Leiloca, uma dançarina incrível, generosa e que em alguns momentos teve que dançar por nós dois. Meu “brigadim” pro meu cunhado (que me buscou no baile de madrugada, feito adolescente, debaixo de um toró). Mías Gracias Leila, Gabi (outra fofa que dança lindamente) e Gui (canalha e amigão), que além de serem companheiros nessa empreitada, viajaram algumas noites pra me devolver aqui em casa. Valeu!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cartões Papel e Tudo
Design gráfico: Paulo Andrade
Textos: Equipe Papel e Tudo
da série B I L H E T E S | Nº 69

sábado, 10 de dezembro de 2011