sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

da série B I L H E T E S | Nº 46

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

FEITO PRA ACABAR

Este ano, alguns discos fizeram a minha cabeça (e meus ouvidos também). De uns, eu falei aqui. De outros, falei só pra mim. 12 segundos de oscuridad do Jorge Drexler (2006), Mar Dulce do Bajofondo (2007), Otra cosa da Julieta Venegas (2010), Música de brinquedo do Pato Fu (2010), Uma prova de amor do Zeca Pagodinho (2008), Bolos, bicicletas e outras alegrias da Vanessa da Mata (2010), e muitos outros animaram minha discoteca.

Mas agora, nos 45 do segundo tempo, quem ‘tá dominando meu toca-discos é o Marcelo Jeneci com o disco Feito pra acabar (2010). Confesso: fiquei sabendo dele através de um segundo caderno... Mas, é que quando li sobre a história e as referências do cara, me identifiquei e fiquei cheio de curiosidade. O melhor de tudo, não me decepcionei.

Além do projeto gráfico incrível, o disco tem músicas lindas, cheias de lirismo, humor, leveza, sofisticação, simplicidade e várias referências (deveras) pop. Tem o vocal lindo de uma cantora chamada Laura Lavieri e tem sanfona (êêêê). Massa demais! A minha escolhida pra embalar esse post: Pra sonhar, do próprio. Play, por favor!

domingo, 26 de dezembro de 2010


Cartões Papel e Tudo - Chuvas de desejos
Concepção: Equipe Papel e Tudo
Design gráfico: Paulo Andrade
Textos: Claudia Nascimento

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

da série B I L H E T E S | Nº 45

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DESVIO DE SEPTO

Há quase dez anos atrás, nos tempos da Escola de Design, fiz um trabalho na oficina de modelagem que consistia em fazer uma máscara tendo como modelo o próprio rosto. Um infeliz colega de sala que fez o molde de atadura gessada em mim, disparou: você tem desvio de septo. Trauma! Como pude não perceber, durante tanto tempo, que tenho o nariz torto? (Dos males o menor, pelo menos ele funciona bem.)

Naturalmente, esse é só um detalhe físico. Para além disso, será que a “imagem” que tenho de mim corresponde a quem eu realmente sou? Não é nada fácil saber quem exatamente a gente é, mas faço essa indagação porque, como observador esforçado que sou, percebo gente anunciando aos quatro ventos suas (geralmente boas) características e eu, ruim das vistas, não vejo nada daquilo na criatura.

Tem quem se diz super desapegado, mas é ciumento e possessivo. Outro que se esforça para demonstrar sua maturidade e segurança e é um carente profissional. O que se acha super “muderno”, mas não suporta a diferença. Aquele tão evoluído e leve mas que tem sempre uma negativa na manga, e por aí vai...

Muitas vezes uma pessoa pensa que dizer o que ela acha que é supre a necessidade dela realmente ser. Invariavelmente seu discurso vai ser confrontado com seu ser real. (Que maluquice a minha!) No meu simplismo, acho que o melhor é falar menos. Assim, na miúda, talvez seja mais fácil se perceber, se conhecer e se reconhecer como você é. Aí, talvez, até um desvio de septo não lhe pareça tão mal...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


da série B I L H E T E S | Nº 44