quarta-feira, 31 de agosto de 2011

da série B I L H E T E S | Nº 61

domingo, 28 de agosto de 2011

La Boca Bs. As.
MENOS CONTROLE, MAIS DIVERSÃO

Enfim, férias! Que maravilha... De mala prontas, me mandei pra Buenos Aires. Não sem antes pegar um dos meu mil caderninhos e anotar todos os lugares que queria ir, endereços, telefones úteis, o que queria comprar, as encomendas, etc, etc ,etc... Dia 1: perdi meu caderninho. Que puxa!

Clic! Eu e minha irmã, a companheira da viagem mais louca por fotos que existe, passeando e clicando tudo na capital portenha... Dia 2: Numa cagada espetacular (perdoem-me o termo chulo) apaguei todas as fotos...Mil vezes, que puxa!

Então, vamos lá Paulo. Você já aprendeu a lição: relaxa...respira fundo...e veja o ponto de luz que se aproxima de você...ouve a música a Enya? Não, não é pra tanto. Fato é que já aprendi que, incidentes, quando acontecem, devem fazer parte da viagem e virar mais uma história pra contar sobre ela. E, mais que isso, aceitar que o Sr. Certinho erra e faz bobagens (administrar as próprias falhas exige um talento...). E que também é bom deixar as coisas acontecerem, sem tanto planejamento e organização. Pode ser mais divertido.

Foi assim que o resto da viagem transcorreu. Claro que minha irmã exigiu o repeteco de alguns cliques, mas, me diverti e aproveitei pra valer. A cidade continua linda e interessante, com seus cafés, livrarias, praças, milongas e muita história por todo canto. Eu quero fazer o tri e aceito convites...No mais, hasta luego Bs. As.

P.S.: Providenciei um novo caderninho na Papelera Palermo (um parque de diversões), porque menos controle não significa nenhum, né?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Bs. As. | Argentina

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

P-A-I

Ele era só um garoto de quase 13 anos e seu pai morreu. MORTE, essa palavra medonha ainda nem tinha tamanho pra ele. Então, guardou o vazio que sentia num baú e trancou no porão. Deixou por lá as boas lembranças e as péssimas também. Fez vista grossa pra poeira e deu por resolvida a questão.

Tardou, mas, um dia percebeu que nada adiantava trancar aquele vazio imenso num baú tão pequeno. E, lá dentro, encontrou óbvias constatações: ele se tornou um homem bem diferente do pai, ele realmente não tinha talento pro futebol (mas continua Galo), ele puxou mesmo foi o gênio da mãe... Encontrou perguntas que ficariam para sempre sem resposta: será que o pai teria orgulho dele, será que eles se dariam bem e outros mil serás... Revirou a mágoa de não tê-lo por perto (até mesmo para poder confrontá-lo de igual pra igual, se é que isso seria possível). Encontrou num canto esquecido o orgulho do menino que vê no seu pai um herói e a herança maior que um homem (sem instrução) poderia deixar: o valor da educação.

Baú aberto, o homem-filho-sempre menino tratou de deixar aquele vazio ocupar o espaço que lhe era devido. Certo de que essa história, assim, dessa forma, o trouxe até aqui e fez dele quem ele é hoje, pôs uma foto no porta-retrato pra encarar aquele homem como quem diz: a gente se acerta.

FELIZ DIA DOS PAIS!


P.S.: Para meu cunhado, que recentemente esteve às voltas com o baú de lembranças do seu pai e que a seu modo vai tentando acertar no exercício da paternidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

da série B I L H E T E S | Nº60
para Ana Paula Hoppe que me entrevistou (espia essa chiqueza no www.bossaclube.blogspot.com), pelo carinho e atenção dispensados. Gracias! Gracias!