quarta-feira, 26 de maio de 2010


Chique né, sô?
Nós na Veja São Paulo...
Moringa Dikinhas Papel e Tudo
Design gráfico: Paulo Andrade - Papel e Tudo
Produção: We

domingo, 23 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

da série B I L H E T E S | Nº 31

domingo, 16 de maio de 2010


MAIS UM DOS HERMANOS

Tripla motivação pra eu gostar desse CD: música latina e dança de salão. É que esse é um CD de tango, ou melhor, tango nuevo ou tango eletrônico. O disco é do
Bajofondo, um grupo formado por uruguaios e argentinos (meio a meio pra apaziguar a discussão sobre a nacionalidade do ritmo) e um dos grandes expoentes desse movimento. Como o nome sugere, elementos eletrônicos são misturados ao tango tradicional. Ao que me parece, a ideia é manter a alma tangueira, seu caráter regional mas fazê-lo contemporâneo e universal.

Nesse disco, Mar Dulce (uma referência ao Rio da Prata), Gustavo Santaolalla e sua turma ampliam esses conceitos em parcerias com artistas dos mais variados. De Nelly Furtado a um bandeonista japonês (na música Pa Bailar, que ficou conhecida aqui na abertura da novela A favorita). De Elvis Costello a uma tangueira das antigas do Uruguai chamada Lágrima Rios. Me encanta! Pra ouvir: Borges y Paraguai. Pra dançar: qual é a base do tango? É a caminhada! ;)


P.S: O terceiro motivo é que esse CD me lembra a viagem massa que fiz com duas grandes amigas pra Buenos Aires. CD made in La Boca.

sábado, 15 de maio de 2010

12 SEGUNDOS DE OSCURIDAD

Ele ficou famoso com a música Al otro lado del río que recebeu o Oscar de melhor canção original pelo filme do Walter Salles, Diários de Motocicleta. É uruguaio, radicado na Espanha e super ligado em música brasileira. Jorge Drexler é o autor de 12 Segundos de Oscuridad, disco de 2006 que é mais uma tentativa minha de conhecer um pouco da música feita pelos vizinhos latinos.

Adorei o disco logo na primeira vez que ouvi. Tem um certo clima melancólico, mas não é triste. As parcerias com o pessoal do tango nuevo aparece nos elementos eletrônicos usados na música e dão uma cara de moderno (não de “moderninho”). Sugere imagens lindas e tem letras preciosas (até onde consigo decifrar com meu portunhol). Na música que dá nome ao disco, por exemplo, ele diz, referindo-se a um farol: “no es la luz que importa en verdad / son los 12 segundos de oscuridad.” Em outra, Hermana duda, ele fala: “soy jardinero de mis dilemas”. Sensacional! Mas, melhor que eu falar, é ouví-lo. Na dúvida, escolhi as duas que mais gosto e que dão uma mostra da sua ligação com o Brasil. A primeira, Quienquiera que seas, com o Moska e segunda, Soledad, com Maria Rita. Um clique por um som.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010


da série B I L H E T E S | Nº 30
É A MÃE!

Ela que teve um bebê tão amarrotado, com cara de joelho e achou lindo. Que ouviu papá antes de mamã e fingiu que achou bonitinho. Ela que viu aquela apresentação tosca na escolinha com a música do avental sujo de ovo. Ela que não pariu, mas encontrou seu filho. Ela que ainda vai ter. Ela que já virou avô. Que trocou a fralda fedorenta de cocô como quem respira numa plantação de lavanda. Ela que chorou na formatura da faculdade. Que vibrou com seu primeiro emprego. Que disse o primeiro não. Que deu a primeira palmada. Que te obrigou a comer quiabo. Que fez simpatia pra curar a coqueluche. Ela que às vezes te irrita. Que às vezes manda demais. Que às vezes fala demais. Ela que sabe fazer biscoito frito de polvilho. Que fez fofoca. Que acha seu filho mais inteligente que o da outra. Ela que só quer um tempinho pra ver a novela. Ela que ficou sem dormir noites pra dar de mamar. Que ficou redonda na gravidez. Que ficou quadrada quando te viu namorando. Ela que carrega a dor inexplicável da perda. Que carrega uma alegria imensa apesar. Ela que achou que não tinha vocação. Ela que descobriu seu talento inato para ser. Ela... Ela... Ela... Elas: Marias, Margareths, Iracemas, Nazinhas, Chirleis, Quitas, Déas, Luizas, Adrianas, Lucianas, Anas, Claudias, Rosanes, Angelas, Cleuzas, Betes, Darcis, Flávias, Helenas, Patrícias, Eluzas, Lilians, Julianas, Vanessas, Marlenes, Magdalas e muitas mais. Elas que têm um coração enorme e um amor incondicional: É A MÃE!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Cartão de Visitas
Um pedacinho de papel que carrega intenções: gentileza, leveza e delicadeza.
Design gráfico: Paulo Andrade
Briefing: Fabiana Antunes

sábado, 1 de maio de 2010

EU E MEU GUARDA-CHUVA

Há meses carregando meu guarda-chuva na mochila, dias desses me perguntei: pra quê mesmo? Nos últimos 5 meses, usei-o 4 ou 5 vezes; as águas de março já fecharam o verão e o tempo das chuvas já passou.

Isso é confessional. Fala um pouco de mim: mania de querer se precaver demais. No meu guarda-chuva ou na minha casca de canceriano. Tem seu aspecto positivo? Tem. Mas, por outro lado me impede de correr riscos, de esbarrar em surpresas, de encarar o inesperado (que também pode ser muito bom). Será que eu deveria ser mais “porra-louca”? Seria eu?

Pelo sim, pelo não, tirei o guarda-chuva da mochila. Mas só até o tempo fechar novamente...