terça-feira, 2 de março de 2010

SAMPA

Acho que eu não gostaria de morar em São Paulo. BH, escondida entre as montanhas, de um jeito meio canceriano, combina mais comigo. Mas eu não resisto. Me gusta demais a paulicéia. Quando chego em São Paulo, parece que cheguei no mundo (alguma coisa também acontece no meu coração). Pode ser provincianismo, mas aquela cidade frenética, alheia a minha presença e humanamente cinza me dá uma sensação de liberdade...

E ainda tem os detalhes que me seduzem (não quero saber dos problemas): avião pousando entre prédios, café da manhã na Bela Paulista, sgroppino no Piola (drink que a Fabiana me apresentou e a única chance de eu ficar bêbado na vida), o Museu da Língua Portuguesa, a chuvinha que cai, a avenida Paulista, feira com stand da Papel e Tudo e por aí vai.

Mas é sempre assim, um pulo lá, um pulo cá. De SPO a BHZ. A gigante ficando minúscula, nuvens cobrindo a cidade e fui. Sou devoto de São Paulo!

Um play pra ouvir a música que mais me faz lembrar Sampa e não é a do Caetano: Lá vou eu, Zélia Duncan.


Nenhum comentário:

Postar um comentário