domingo, 6 de dezembro de 2009


DA BOCA PRA DENTRO

Já reparou como é que temos um discurso pronto, muitas vezes definitivo, pra vários assuntos? Principalmente se o assunto for dos outros. Daqui do nosso ponto de vista conseguimos resolver questões afetivas, financeiras, profissionais, religiosas e por aí vai, desde que não sejam nossas. Ser o sujeito da ação, não resta dúvidas, é bem mais difícil.

Tem aquele que fala de prosperidade, mas é super apegado a todas as suas quinquilharias materiais ou não. Tem um que educa o filho dos outros, mas não dá conta dos seus próprios rebentos. Tem também, o que dá uma ajeitada no casamento dos vizinhos, coitadinhos, mas vive às turras com o benhê em casa.

Olha eu aqui, por exemplo, tô só falando. Será que consigo agir conforme meu discurso? A ideia é, pelo menos, tentar. Sair da ordem do verbo pra ordem da ação. Se não me engano, foi Paulo Freire quem disse que num dado momento nosso discurso tem quer ser nossa prática. Viver é um exercício, não é? ‘Bora’ tentar?

3 comentários:

  1. Ah!!!Eu fico de cara !!! como as pessoas perdem tempo falando dos outros !!! deviam estar resolvendo seus problemas !!! seria muito mais útil para a humanidade !!! É isso aí !!!

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  2. É verdade Paul... todo mundo sabe exatamente o que fazer quando não é o próprio que está na reta (adoro linguagens mais poéticas...)

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  3. quase sempre temos os nossos discursos como uma receita de bolo ... que é pré estabelecida ... adaptamos o mundo as nossas certezas ...

    temos sempre a visão do que é correto akle bom conselho a dar ... muitas da vezes nos preucupamos mais com o problema do outro . Quando somos atingidos , vemos a nossa fragilidade para as nossas técnicas de resolução dos momentos que são a TREVA ...

    concordo com vc ... devemos agir ... as ações devem motivar a nossa exitência ... e os conselhos ... as receitas de bolo devem ser esquecidas pois na verdade nem sabemos o q é correto ou não em cada situação ...

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