segunda-feira, 27 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
A ÓBVIA ULULANTE
Em alguns momentos da vida, geralmente diante de situações extremas, como a perda de alguém próximo ou um problema grave de saúde, a gente se dá conta de como a vida é curta, de como somos criaturas frágeis e finitas, de como perdemos tempo com pequenices, de como cultivamos mágoas vãs.
É bem verdade que esses momentos duram pouco, mas pelo menos a gente se toca de como gasta tempo com o desimportante. Talvez mais tempo do que gastamos com o que é essencial. Os filósofos de botequim diriam: o que importa é o que interessa.
Tenho pensando sobre isso: gastando tempo com miudezas, não percebemos a felicidade acontecendo na nossa cara. Ululante. Óbvia. Olha a vida passando e nós esperando pelo grande evento da felicidade. Nem viu que já foi ou que está sendo.
Naquele filme muito legal chamado Sideways – Entre umas e outras, (se você for ficar fulo porque eu vou contar uma parte importante do filme, não leia este parágrafo) o cara, amante de vinhos, fica esperando por um grande momento pra tomar seu vinho mais especial e quando se toca, bebe o tal vinho numa lanchonete, sozinho e feliz, comendo um hambúrguer.
A felicidade pode estar nas pequenas coisas banais, com disse Mary Figueiredo Arantes. Eu faço coro. Happy hour com grandes amigos, elogio inesperado, dançar a noite toda, tarde de domingo com boa companhia e torta de chocolate podem ser momentos plenos de felicidade. Sempre alerta?
Assinar:
Postagens (Atom)